Meus queridos e minhas queridas,
Esta é uma carta aberta a cada um de vocês que, ontem, trouxeram carinho e alegria para o meu dia. Senti o amor desinteressado, o prazer da passagem dos dias, a certeza de que, afinal, tudo pode fazer um sentido e ser bom, simplesmente bom.
Nevinha chegou delicadamente no final da tarde “só para dar um abraço”, a avó tão ruidosa que chega com as rosas – porque sabe que adoro flores, a outra avó que trouxe o cristal para guardar damascos. Uma mãe querida e atenciosa que me deu um abraço tão forte, tão bom, tão protetor. O avô que, de longe, anuncia estar de plantão para salvar as almas, mas que deseja, sincero, um feliz aniversário. O pequeno Bob, mais alegre e travesso que nunca.
Os alunos, tão importantes para minha vida, foram de um cuidado que não podia esperar ou imaginar. A caixa de chocolates de Raul Abreu no escaninho, uma surpresa! Na sala 27, o bolo, o parabéns-a-você animado, o saquinho de bombons de George, as fotos. Feliz, feliz, a vida é um aniversário lembrado. No intervalo, a atenciosa Telga me deixou um bolo só para animar a conversa, um bolo pensado para mim “Parabéns, Juliana”, quanto amor! O pequeno cupcake de Isabelle, tão colorido, tão simples, tão irresistível. A sala 29 com outra surpresa – mais um bolo! – velinhas, alegria, abraços, felicidade! Não tenho palavras para definir o quanto é significativo, inesquecível e acolhedor esse carinho.
No final da noite, Saulo, sempre, e os queridos Joel, Clarisse, Hilda, Ricardo, João, Rafael, Ilana e Raul (sim, o inacessível Raul!), a falta de Bea (tão sentida) e de Mari (também sentida e triste). Mais bolo, mais carinho, brincadeiras, lembranças, felicidade!
Obrigada, muito obrigada a todos.
Ju
Haruo Ohara
Sua felicidade tá contagiando! Quero que leia Sabino e, se algo dele descansar em seu coração, corra para nos contar! :)
Repousei o meu desejo de que tu nutras a felicidade no teu seio delicado e sensível, quieto, prestando em pensamento minha homenagem. Vi ontem seu post com a poesia do Drummond, o aniversário, a alegria que contagia. Nesta imensa distância, que a brisa leve o pensamento amigo que lhe dedico.
Abraço
Colhe-se apenas o que se semeia, professora.
Lívia, eu já tinha indicado esse livro uns dias atrás, no post sobre o exercício de leitura. Cê viu? Beijinho.
Raulito, um beijo pra ti, obrigado por ter saído (ainda que por alguns minutos) da sua caverna!
Amiga Ju, que post inspirado! Adorei fazer parte desse seu dia tão bom. Que venham muitos outros! Beijo grande.