Se a história deste espaço é uma narrativa que vamos construir juntos, nada mais justo que explicar a vocês a inspiração para o nome do blog. Afinal, por que “ler para contar”? A ideia veio da autobiografia do Gabriel García Marquez, escritor colombiano que fala ao meu coração. O Gabo vai nos visitar bastante, seja porque a sua obra é uma das mais expressivas na literatura latino-americana, seja porque suas palavras são sempre um alento nesses tempos pouco fantásticos. A autobiografia do Gabo se chama Vivir para contarla (em português, Viver para Contar, publicada pela Editora Record e traduzida por Eric Nepomuceno) e é uma narrativa sobre a história familiar e profissional do escritor. O estilo segue a linha dos romances (alguns bons romances do Gabo são Do Amor e Outros Demônios e Cem Anos de Solidão) e é uma leitura deliciosa. Uma boa dica para quem gosta de biografias.
A literatura na minha vida é, portanto, esse hábito diário, essa vivência que permite um acesso maior ao outro, ainda que seja um outro rigorosamente controlado pelas margens do papel. Contar é a forma de compartilhar com vocês essa vivência, torná-la menos solitária e mais produtiva. Pois como diria o Gabriel, “la vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y como la recuerda para contarla” (da epígrafe de Viver para Contar).
A literatura na minha vida é, portanto, esse hábito diário, essa vivência que permite um acesso maior ao outro, ainda que seja um outro rigorosamente controlado pelas margens do papel. Contar é a forma de compartilhar com vocês essa vivência, torná-la menos solitária e mais produtiva. Pois como diria o Gabriel, “la vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y como la recuerda para contarla” (da epígrafe de Viver para Contar).
Ju Diniz
Lindo, Juju.
Muito legal a ideia do nome.
Conte-nos, professora Julie, conte-nos tudo sobre os mundos que você conhece por aí.
Obrigada queridos João e Raul pela visita. Muito bom tê-los por aqui. Um beijo.