Quantas vezes você já sentou, sozinho, para pensar um pouco sobre as dificuldades da vida, para sonhar acordado, para sentir um pouco de saudade? O poema de Manoel de Barros é para todos os leitores contemplativos neste domingo.
Eu não vou perturbar a paz
Por Manoel de Barros
De tarde um homem tem esperanças.
Está sozinho, possui um banco.
De tarde um homem sorri.
Se eu me sentasse a seu lado
Saberia de seus mistérios
Ouviria até sua respiração leve.
Se eu me sentasse a seu lado
Descobriria o sinistro
Ou doce alento de vida
Que move suas pernas e braços.
Mas, ah! eu não vou perturbar a paz que ele depôs na
praça, quieto.
Está sozinho, possui um banco.
De tarde um homem sorri.
Se eu me sentasse a seu lado
Saberia de seus mistérios
Ouviria até sua respiração leve.
Se eu me sentasse a seu lado
Descobriria o sinistro
Ou doce alento de vida
Que move suas pernas e braços.
Mas, ah! eu não vou perturbar a paz que ele depôs na
praça, quieto.
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