Após tudo ter resolvido com a ajuda do acaso, quando eu já estava quase desistindo de manter este layout e pensava em substituí-lo por outro, podemos retornar à normalidade literária do blog. Obrigada a todos pela espera gentil.
Hoje eu resolvi trocar meu horário de almoço por uma hora e meia de tranquilidade, em casa, com o meu gato, na minha cama, só ouvindo o tictaquear do relógio. Nada mais propício do que um poema do Manoel de Barros para celebrar esse momento de paz no meu dia.
Por Manoel de Barros
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Comecei a acessar o Blog esta semana e estou amando!! Agora sou sua nova leitora assídua!!
Bjos Profª!!
Obrigada, Priscila! Venha sempre. :)