A
literatura nos ajuda a ampliar nosso olhar sobre o mundo e, por consequência,
sobre nós mesmos. Acabei de ler um trecho do livro A Louca da Casa, de Rosa Montero, que sintetiza muito bem o papel “libertador”
da leitura e, também, da escrita. Achei que valia a pena compartilhar. Bom
domingo, amigos!
“Para
mim, o famoso compromisso do escritor não consiste em engajar suas obras a
favor de uma causa (o utilitalismo panfletário é a traição máxima do ofício, a
literatura é um caminho de conhecimento que precisamos percorrer carregados de
perguntas, não de respostas), e sim em permanecer sempre alerta contra o senso
comum, contra o preconceito próprio, contra todas as ideias herdadas e não
questionadas que se infiltram insidiosamente em nossa cabeça, venenosas como o
cianeto, inertes como o chumbo, más ideias que induzem à preguiça intelectual.
Para mim, escrever é uma maneira de pensar; e deve ser o pensamento mais limpo,
mais livre e mais rigoroso possível”.
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